Lá fora faz um frio medonho
Aqui dentro no entanto
Já aconchegado ao conforto
do lar risonho
Esqueço o sopro hibernal
Que vem do oceano
E nos ameaça desde o fim do
outono
Lanço mão de um recurso
espiritual
Não no sentido anímico deste
ser abúlico
- Tão propenso ao sono –
Mas do espírito que preside
toda gama de bebida quente
Engendrada pela mente humana
E antes que me assalte qualquer
tipo de achaque
- Ou coisa que o valha –
Dos músculos trêmulos
Da carne flácida
Bebo aos goles supremos
O espírito que emana da
garrafa de conhaque.
Pôr do sol de inverno (foto do autor). |
Viva, Viva, Saint-Clair! Que belo texto ! Beba ! Bebamos !! E, cá entre nós: Que bela foto!
ResponderExcluirObrigado, Elias! O Blogger me obriga a usar fotos minhas, porque todas as ilustrações que sempre usava da Internet agora não são mais possíveis. Saúde!
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