Não me procurem onde não esteja
Vão me achar nos lugares mais comuns
Tenho o hábito das coisas normais
Sem os ritos repetitivos do viver
Não me procurem onde deva estar
Sempre estarei aonde me levar a vida
Sem resistências e sem revoltas
Por onde andará a maioria dos meus iguais
Não me procurem fora do meu reino
Este pequeno espaço que ocupo na cidade
E se traduz pelo tamanho exíguo do meu corpo
De onde saio às vezes se bem que pouco
Ao me igualar na multidão das ruas apinhadas
Aos transeuntes com quem deva caminhar
Nenhum comentário:
Postar um comentário